sábado, 24 de maio de 2008
Tudo por tua causa
Tu és mesmo giro. Quando te vejo sinto-me feliz. A minha felicidade não é abstracta, é concreta, começa na barriga e termina na garganta. E depois apetece-me chorar, porque estou feliz, rídiculo. Fazes-me parecer rídiculo. E depois eu quero abraçar-te com força, estupidamente com força, afastar-me e ficar só a olhar para ti, horas, a ouvir o teu silêncio, que me sabe tão bem como as tuas palavras. Viver na expectativa de ti, de te encontrar, de receber um telefonema teu, um mail teu, um pedaço do teu tempo, deixa-me feliz, e eu não sei porquê. Às vezes fico tão ansiosamente feliz que até vou para o blog escrever disparates como este, é assim, sou estúpido. E é tudo por tua causa... Ainda bem.
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2 comentários:
É precisamente por isso que não acredito em histórias de amor, nem em amor com história. E eu, logo eu que amo sempre tudo.
Porque até isso é uma construção social: "fazes-me parecer ridículo". Metem-nos isso na cabeça. Que o amor só é amor se nos fizer sentir parvos, com dores de barriga, suores frios e soltar gargalhadas. Um dia, talvez um dia consiga provar que o amor que vale é o que não se vê nem se mostra.
Mas curti imenso o teu post! Parabéns,
Aquele abraço!
Sabes kokas mas é assim que eu me sinto. Sinto-me permanentemente ansioso. É claro que preferia não sentir nada destas coisas, meter tudo na gaveta, e estar sempre feliz e bem disposto.
abraços
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